“Em primeiro lugar, quero garantir que o Estado não tenha retrocessos”, afirma Eduardo Leite, pré-candidato ao governo do Estado

Vitória Parise

“Em primeiro lugar, quero garantir que o Estado não tenha retrocessos”, afirma Eduardo Leite, pré-candidato ao governo do Estado
Foto: Marcelo Oliveira

Comandado por Deni Zolin, o programa CDN Entrevista, da Rádio CDN, recebeu, na tarde desta sexta-feira (15), o pré-candidato do PSDB ao governo do Estado e ex-governador Eduardo Leite. Natural de Pelotas, Leite é graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Leita foi vereador em em 2008 e, na eleição seguinte, prefeito, aos 27 anos. Em 2018, aos 33 anos, ele foi eleito governador do Estado, com 53,40% dos votos válidos. Com isso, se tornou o mais jovem do Rio Grande do Sul a ocupar o cargo desde a redemocratização. 

Em caso de reeleição, Leite comenta os planos para Santa Maria e a região central do Estado, reforçando a conclusão do ciclo de investimentos, que está sendo executado indicando, segundo ele, a recuperação da capacidade de investimentos do estado.

– O ouvinte precisa lembrar que, o Estado, até pouco tempo sequer pagava seus salários em dia, sequer pagava seus fornecedores e prestadores de serviço. Graças às reformas feitas e a reorganização das contas do Estado, nós abrimos o ciclo de investimentos. Então, a primeira prioridade para cada uma das regiões é garantir a conclusão.  

Planos futuros

Em Santa Maria, ele afirma que os recursos a serem aportados serão destinados para o investimento no Hospital Regional, para a conclusão do processo de implantação da instituição, afetado durante a pandemia da Covid-19. O pré-candidato afirmou que a instituição será uma prioridade, e, agora, o objetivo é garantir o funcionamento de forma integral. A ampliando serviços, garantindo atendimento de alta complexidade nas áreas de cardiologia e neurologia, são grandes propostas de Leite para a instituição, à exemplo da área de traumatologia que está em funcionamento desde maio deste ano. Em caso de reeleição, o processo poderia ser consolidado logo no primeiro ano de governo, caso não ocorra nenhuma outra emergência pública, afirmou o pré-candidato. A estrutura viária também será foco de investimentos, em obras como São Martinho da Serra e obras nas cidades de Jari e Toropi. 

– Estou trazendo esses temas que estão em execução porque muitos deles vão ser pegos pelo novo governo em janeiro. Então, é importante que se mantenha uma linha para não haver retrocessos e investimentos ameaçados. 

As obras para a duplicação da Faixa Nova de Camobi também foram mencionadas pelo político, que contou sobre o processo licitatório para a contratação do projeto da obra, que deve estar elaborado no início do próximo governo. 

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Recuperação fiscal

O Regime de Recuperação Fiscal (RRF), foi criado para auxiliar os Estados com desequilíbrio financeiro e controle de gastos. O tema, é alvo de críticas dos partidos de esquerda e direita. Quando questionado sobre a realidade do Estado nesses nove anos sob o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o pré-candidato explicou que sem o programa, ao invés de R$ 15 bilhões, seriam quase R$ 40 bilhões a serem pagos para o Diário Oficial da União. 

– Os adversários usam muitos argumentos que não são verdadeiros. Por exemplo, diziam que o Estado vai ficar sem poder nomear servidores. Não é verdade,  tanto é que já sob o Regime de Recuperação Fiscal, acabam de fazer a nomeação de 2.500 novos servidores na área da Segurança Pública, Magistério, Acessórios, Jornalistas e Agentes Penitenciários. A limitação não é de não contratar e não oferecer reajustes, mas o resultado final dessa equação não pode exceder o aumento da inflação do período.   

Ele ainda ressaltou que o plano prevê que o Estado não aumente suas despesas para além do que ele tem possibilidade de pagar. Ao ser questionado sobre investimentos feitos dentro do regime, ele afirmou que é possível, desde que o Estado viabilize as receitas. 

MDB

A grande incógnita do MDB nas eleições ao Palácio Piratini foi pautada na conversa. Leite explicou que a demora para a escolha é compreensível pela complexidade da questão. 

– Eu entendo e tenho elencado ao presidente Baleia Rossi e Fábio Branco, ao Gabriel Souza, é que nós fizemos muito juntos. Então, o momento político nos exige esforços para defender um projeto que é comum. Então, eu espero e confio que a gente tenha capacidade de somar forças. Se não, paciência. Faz parte da política. 

Confira a íntegra da entrevista abaixo:

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